O rato é amigo ou inimigo?
O rato tem uma inteligência acima da média e faculdades sensoriais fora do comum. Do ponto de vista genético, depois do macaco é o mamífero mais próximo do homem. Por esta razão é utilizado pelos investigadores para compreenderem o desenvolvimento de certas doenças, testar vacinas e medicamentos. O progresso da ciência deve muito a estes animais.
Realizam também uma tarefa muito útil nos esgotos das cidades, como agentes de limpeza, evitando que estes sejam entupidos pela acumulação de lixo, pois estão preparados com bons dentes e estômago forte para comer quase tudo, que lá encontram. Memorizam bem os caminhos e não se perdem pelos labirintos das canalizações.
Por outro lado, o ser humano tem um receio instintivo dos ratos, talvez em parte devido ao seu passado histórico como responsáveis pela propagação de doenças, nomeadamente a peste negra que vitimou 25 milhões de europeus. Como convive de perto connosco, tem muitos alimentos à sua disposição causando enormes prejuízos nas nossas reservas alimentares deixando tudo sujo com os seus excrementos e urina. Deste modo, destrói mais do que come e é até capaz de roer cabos eléctricos, chegando a provocar curtos circuitos.
Quando pomos um alimento envenenado para comerem, se aparecem muitos, escolhem entre eles a “vítima” que terá de provar esse alimento estranho. Se o pobre rato começa com convulsões e possivelmente morre pouco depois, já ninguém tocará nesse alimento. Sabem escapar às astúcias das pessoas.
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